28/12/2015

CROCODILO





Os crocodilos ou CROCODYLIDAE são uma família de répteis com catorze espécies. O termo "crocodilo" também é usado às vezes num sentido mais amplo para se referir à ordem CROCODYLIA ( CROCODILIANOS). Os crocodilos verdadeiros (família CROCODYLIDAE), os gaviais( família GAVIALIDAE) e os caimões, os aligatores e jacarés (família ALLIGATORIDAE).
Os crocodilos vivem nas Américas, África, Ásia e Austrália. Os crocodilos as margens de rios, enquanto os da Austrália e ilhas do Pacífico também frequentam o mar. Os crocodilos não possuem predadores naturais, por se tratar de um animal de topo na cadeia alimentar.
O maior réptil hoje na face da terra é o crocodilo-de-água-salgada encontrado no norte da Austrália e ilhas do sudeste da Ásia.
Os crocodilos, depois das aves, são os parentes mais próximos dos dinossauros atualmente. Tanto dinossauros quanto crocodilos evoluíram dos tecodontes, assim como as aves podem ter evoluído dos dinossauros. Isso faz com que os crocodilos sejam mais aparentados com as aves do que com todos os outros répteis atuais. Surgiram há 248 milhões de anos aproximadamente, tendo convivido com dinossauros. Apesar de não terem a mesma mobilidade que seus antepassados, já foram registados crocodilos que podem correr nas margens de rios a uma velocidade de até 16 km/h. 2 a 3 metros.
Origem do nome
Na Europa medieval, o crocodilo era um animal pouco menos que mitológico, conhecido apenas pelas referências de gregos e latinos que o haviam visto no Egito. Os ROMANOSO chamaram CROCODILUS, palavra que tomaram do grego KROKODEILOS. Em textos de língua ibérica, a palavra aparece registrada pela primeira vez em 1251, como COCODRILLUS.
Os gregos cunharam esse nome tomando-lhe de  KROKÉ ( pedra) e DRILOS (gusano, verme) depois de haver observado os crocodilos sobre bancos de areia e na margem dos rios desfrutando do calor do sol, imóveis como pedras.
Desde a antiguidade clássica, difundiu-se o mito de que o crocodilo emite um som semelhante a um soluço humano, quando atraem as pessoas até sua caverna. E depois de devorá-las, deixa cair amargas lágrimas, talvez de compaixão pelo triste destino de suas vítimas. Esta é a origem da expressão "derramar lágrimas de crocodilo", usada para referir-se a quem chora para fingir um sentimento que não é verdadeiro. De acordo com o professor Ari RIBOLDI, em seu livro O Bode Expiatório, a origem da expressão é biológica. Mas não tem a ver com fingimento.
Quando o crocodilo está digerindo um animal, a passagem deste pode pressionar com força o céu-da-boca do réptil, o que comprime suas glândulas lacrimais. Assim, enquanto ele devora a vítima, caem lágrimas de seus olhos.
São lágrimas naturais mas obviamente não significam que o animal se emocione ou sinta pena da sua presa. Daí vem a expressão "lágrimas de crocodilo", querendo dizer que, embora a pessoa chore, suas lágrimas não significam que ela esteja sofrendo, e muitas vezes são mesmo apenas um fingimento.
A mordida do crocodilo
A principal arma do crocodilo é sua poderosa mandíbula recheada de dentes (podem chegar a 80). Segundo estudos de GREGORY ERICKSON e KENT VLIET, da Universidade Estadual da Flórida, e de BRADY BARR, do canal NATIONAL GEOGRAPHIC, uma bocada de um destes animais pode chegar à incrível marca de 1.5 toneladas. Para se ter uma ideia da força da mordida, seria o mesmo que colocar um objeto de uma tonelada sobre o seu braço com algo afiado entre a pele e o objeto.
Essa impressionante explosão de energia pode perfurar o casco de tartarugas, uma das presas favoritas dos crocodilos. Apesar de ter muitos dentes este réptil não mastiga seu alimento. Seus dentes não são alinhados adequadamente para a mastigação. Assim ele arranca pedaços das vítimas girando o corpo e rasgando a pele do outro animal. Com a carne na boca ele apenas engole ossos, pelos e cascos inteiros.
Outro fator que impede que o crocodilo mastigue seu alimento é que o músculo que abre a boca é bem mais fraco do que o músculo que a fecha. Essa composição favorece mordidas rápidas e enérgicas. Por isso é comum observar pesquisadores lidando com animais enormes controlados com somente uma fita adesiva enrolada na boca. Quando não está servindo aos interesses de cientistas, o crocodilo pode abrir sua boca em um ângulo superior a 75º. Isso auxilia tanto na obtenção de calor em seus “banhos de Sol” quanto na maior facilidade em abocanhar animais de grande porte, como zebras, búfalos, gnus e até elefantes.

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